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UMA REVISTA DE DIVULGAÇÃO CULTURAL E CIENTÍFICA SEM FINS LUCRATIVOS
(TODAS AS INFORMAÇÕES CONTIDAS NAS PUBLICAÇÕES SÃO DE RESPONSABILIDADE DE QUEM NOS ENVIA GENTILMENTE PARA DIVULGAÇÃO).

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Corrida By Japão Da Lua Cheia


Corrida de rua. A Corrida da Lua Cheia é uma corrida treino que acontece numa quarta feira do mês, próxima à lua cheia. Não tem caráter competitivo e, por isso, não há taxa de inscrição nem premiação. Água e frutas são oferecidas ao final da Corrida.
Informações Adicionais:
Largada: Rua das Acácias, ao lado do Restaurante Esopo. Seguir a Rodovia MG 030, retornar em frente ao Serena Mall, e descer próximo ao Esopo - Nova Lima/MG. Horário: 20h.

http://www.byjapao.com.br
Telefone: 31 3264-0334
Email: marketing@byjapao.com.br
Entrada Franca
Promoção: By Japão Promoções e Eventos
Realização: By Japão Promoções e Eventos

Suíte para os Orixás


A Spetaculo Casa de Artes recebe nesta quarta-feira, dia 29 de fevereiro, a partir das 21 horas, apresentação gratuita do show do ‘Suíte Para Os Orixás’ dos músicos Mauro Rodrigues e Esdras “Neném” Ferreira.
O espetáculo foi criado a partir de temas e ritmos afro-brasileiros da tradição dos Iorubás, original das nações de Keto e Angola. O trabalho de pesquisa, composição e orquestração durou três anos e resultou em música para orquestra de cordas e um grupo com flauta, percussão, bateria, vibrafone e contrabaixo. O CD homônimo do grupo venceu o Prêmio BDMG Instrumental em 2006.
A música da Suíte é uma evocação da mística dos Iorubás e sua cultura, marcante na constituição da identidade brasileira, da língua à culinária. Pode-se reconhecer, em sua música notadamente popular, a reminiscência dessa matriz, seja no canto ou no ritmo.
Dia 29 de fevereiro de 2012
Quarta-feira, às 21 horas
Local: Spetaculo Casa de Artes – Rua Pouso Alegre, 1568 – Santa Teresa
Entrada free
Informações: 2115 9023

Exposição 4e25



Inaugurando o Café Amostra no Sesc Palladium, a exposição do grupo 4e25 poderá ser conferida de 1º a 15 de março, de terça a domingo, das 9 às 21h, com entrada free.
Composto por quatro artistas, o 4e25 mostra relatos poéticos do uso da cidade enquanto linguagem reveladora do cotidiano. Além da exibição dos vídeos, a abertura que acontece no dia 1º, quinta-feira, conta, ainda, com a intervenção “Edições Serpentinas”, que traz livros, encadernados com papelão retirado das ruas, com capas cortadas e pintadas à mão, e sckethbooks (cadernos de desenho e anotações). Tudo para leitura e apreciação do público.
O Café Amostra, localizado próximo ao Café do Sesc Palladium, irá utilizar do videowall existente no espaço para exibir vídeos de ações artísticas que aconteçam no espaço urbano e não convencionais de arte. A mostra, quinzenal, virá sempre acompanhada de intervenções artísticas ou bate-papo com os artistas e convidados.
01 a 15 de março de 2012
terça a domingo, das 9 às 21h.
Local: próximo ao Café Sesc Palladium
Informações: (31) 3214-5350
Entrada free

Exposição Desenhos para Viagem



Pela primeira vez, as artistas plásticas Selma Weissmann e Leonora Weissman expõem juntas. A mostra “Desenhos para Viagem” poderá ser vista de 28 de fevereiro a 13 de março, no Café com Letras. Mãe e filha apresentam desenhos feitos por meio da técnica de linha pura e com aguadas.
A exposição está dividida em duas séries que refletem o trabalho de cada artista. Na série “Barcelona”, Selma mostra os desenhos de linha com colagens, aquarelas e lápis de cor sobre papel, como sempre com muito humor e com personagens únicas de seu imaginário. Já Leonora mostra coleção de desenhos em formato pequeno, em papéis, técnicas e suportes diversos, todos retirados de anotações de viagens, cadernos de bolso, moleskines e demais rascunhos; desenhos rápidos ou croquis que registram diferentes lugares, figuras e circunstâncias.
Em comum, as séries apresentam a técnica, desenhos de linha pura, nanquim, com aguadas e aquarelas, o humor e a leveza, o improviso e a espontaneidade. Além disso, ambas abordam o tema da figura humana, cada uma a sua maneira.
De 28 de fevereiro a 13 de março 2012
Horário de visitação: segunda a quinta-feira, das 12 à meia-noite; sexta-feira e sábado, de 12 a 1 hora e, no domingo, das 17 às 23 horas.
Local: Café com Letras – Rua Antônio de Albuquerque, 781 – Savassi
Entrada free
Informações: (31) 3225 9973
Site:
www.cafecomletras.com.br

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

V Seminário Intercooperativo Remuneração Médica

5º Seminário Intercooperativo Remuneração Médica



Data:02.03.2012
Quanto vale seu trabalho? Que critérios definem a remuneração médica? O que as entidades médicas estão pensando e fazendo pela valorização do seu trabalho? Existem referências em outros países?

Telefone: 31 3232-5080
Email: seminario@fencom.com.br
Promoção: Federação Nacional das Cooperativas Médicas (FENCOM)
Realização: Federação Nacional das Cooperativas Médicas (FENCOM)

VI Encontro Internacional de Fisioterapia Dermato Funcional / IV Simpósio Nacional de Cosmetologia

VI Encontro Internacional de Fisioterapia Dermato-Funcional / IV Simpósio Nacional de Cosmetologia

Data:de 01.03.2012 até 03.03.2012
Oportunidade de atualização e reciclagem nessa nova área da fisioterapia. Palestras, mesas redondas, cursos práticos e teóricos, apresentação de trabalhos científicos, exposição de produtos e serviços ligados à especialidade. Participação confirmada de 10 palestrantes internacionais.
Telefone: 31 3291-9899

Email: dermatofuncional@consuleventos.com.br
Promoção: Clínica Belle Bonelli
Realização: Consult Comunicação e Eventos

VII Conferência do Grupo di Studi Sulla Comunicazione Parlara da Società di Linguística Italiana

VII Conferência do Gruppo di Studi Sulla Comunicazione Parlata da Società di Linguistica Italiana (GSCP)


Data:de 29.02.2012 até 02.03.2012
O GSCP 2012 tem com tema principal a relação entre fala e corpora, e permitirá a apresentação e a discussão de corpora de fala, da metodologia de coleta de dados, dos objetivos dos recursos, das técnicas de validação, além da análise dos dados linguísticos oriundos dos estudos dos corpora existentes.

Email: infoGSCP2012@gmail.com
Promoção: UFMG - Faculdade de Letras (FALE)
Realização: UFMG - Faculdade de Letras (FALE)

Palácio das Artes-BH



Ladeado pela exuberante vegetação do Parque Municipal, com frente para a Avenida Afonso Pena, na região central de Belo Horizonte, o Palácio das Artes ocupa uma área de 18,5 mil metros quadrados. Integram o seu conjunto arquitetônico o Grande Teatro, o Teatro João Ceschiatti, a Sala Juvenal Dias, o Cine Humberto Mauro e as Galerias de Arte ( Galeria Alberto da Veiga Guignard, Galeria Genesco Murta, Galeria Arlinda Corrêa Lima, Espaço Mari'Stella Tristão e Espaço Fotográfico).



Endereço:Av. Afonso Pena, 1537 - Centro - Centro
Telefone:3236.7400

E-mail:relacoespublicas@fcs.mg.gov.br
Horário de Funcionamento:2ª a sáb., de 10h às 21h, e aos dom. e feriados, de 14h às 20h.

Debates Vivo EnCena: O Trágico na Contemporaneidade


O programa cultural Vivo EnCena chega à Belo Horizonte no dia 10 de março, sábado, e traz o projeto “Debates Vivo EnCena: O trágico na Contemporaneidade”, no Teatro Alterosa às 17 horas. Participam do evento o dramaturgo, escritor e jornalista Dib Carneiro Neto; a atriz, diretora e professora de teatro Cida Falabella; o ator, diretor e crítico teatral César Augusto; a atriz e diretora teatral Juliana Galdino e o ator, escritor e diretor Aderbal Freire Filho.
O debate traz experiências diferenciadas na contemporaneidade para o fazer teatral, com todos os signos que o envolvem e com o “trágico” como elemento imprescindível. A ação tem como objetivo a formação de plateia e de espectadores e também uma reflexão sobre o acesso ao conhecimento a partir das artes cênicas.
Sob curadoria do pesquisador em gestão cultural e curador do programa cultural Vivo EnCena, Expedito Araújo, a discussão tem entrada franca e o tema é baseado na tragédia grega de Eurípedes, Hécuba – rainha que sofre com a perda do filho e da filha e a vingança pela morte do primeiro.
O “Debates Vivo EnCena: O Trágico na Contemporaneidade” pretende ampliar o olhar sobre as performances do cotidiano, descobrir as possibilidades de (re) significação a partir dos discursos dos convidados e refletir sobre o papel da arte em contextos específicos.
Dia 10 de março de 2012
Sábado, de 17 às 18h30
Local: Teatro Alterosa – Av. Assis Chateaubriant, 499 – Floresta
Informações: 3237-6611
Entrada free
Informações: Twitter @vivoencena e www.facebook.com/vivoencenaII

Exposição Requiem


Na sexta-feira, dia 02 de março, no Centro Cultural UFMG, entra em cartaz a exposição Requiem, da artista plástica paulista Sara Lambranho. Na noite de abertura, às 19 horas, os visitantes serão recepcionados por um concerto. Em seguida, a artista apresenta uma série de desenhos feitos a partir de cercas e portões, também musicados em performance.
As “partituras” permanecem instaladas em caixas de som, com projeção contínua do registro do show, até o encerramento da exposição no dia 01 de abril. A mostra Requiem poderá ser vista de segunda a sexta feira, de 10 às 21 horas, sábado e domingo, de 10 às 18 horas.
Atuam neste projeto os músicos Kicila de Sá, Miguel Àvila Duarte, Marcelo Duarte, Breno Silva e Nelson Pombo Júnior. O vídeo foi editado por Bernando Belisário com edição de som de Miguel Ávila Duarte.
Sara Lambranho nasceu em Santo André (SP) e atualmente reside em Belo Horizonte. A artista graduou-se em Artes Plásticas pela Escola Guignard (UEMG) e em Artes Gráficas pela Escola Panamericana de Artes de São Paulo. Sua arte multimídia transita entre o desenho, vídeo, instalações e intervenções urbanas. Tem participado de exposições como: SPA das Artes 2011 (Recife), Muros Territórios Compartilhados (Belo Horizonte) e residências como JA.CA – Jardim Canadá Centro de Arte e Tecnologia e CA-BRA (Brasil + América Central), em parceria entre a instituição nicaraguense Espira La Espora e o projeto “Conversas” (CEIA + Fundação Clóvis Salgado).
Abertura: Dia 02 de março de 2012
Sexta-feira, às 19 horas
Visitação: até o dia 01 de abril de 2012
Segunda a sexta, de 10 às 21 horas. Sábados e Domingos, de 10 às 18 horas
Local: Centro Cultural UFMG – Av. Santos Dumont, 174 – Praça da Estação
Entrada free
Informações: 3409 8291

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Retrospectiva Irmãos Coen

 

O Cine Humberto Mauro apresenta, no mês de março, o cinema singular dos Irmãos Coen. Humor e desencanto: o cinema dos irmãos Coen apresenta uma retrospectiva completa da obra dos irmãos Joel e Ethan Coen e conta, ainda, com duas sessões conjugadas ao projeto História Permanente do Cinema, uma das mostras fixas promovidas pelo Cine Humberto Mauro, às quintas-feiras.

Donos de uma obra que integra a nova safra do cinema autoral norte-americano, os Coen imprimem em seus filmes características que tornam sua produção ímpar. À primeira vista, seus filmes parecem irônicos, até mesmo cômicos, mas há uma espécie de desencanto frente à sociedade e as relações sociais que perpassam todos os filmes. De modo peculiar, o cinema dos Coen reflete as incertezas da sociedade norte-americana.

As sessões especiais, integradas à mostra História Permanente do Cinema, acontecem nos dias 15 e 22 de março, quando o
Cine Humberto Mauro exibe as versões originais de duas refilmagens dos Coen: no dia 15, às 17h, será exibido Bravura Indômita (1969), de Henry Hathaway. Após a exibição, o curador e crítico Ewerton Bélico comenta a sessão. Em seguida, às 19h30, o Cine apresenta a versão de 2010, dirigida pelos Coen. No dia 22, o Cine exibe O Quinteto da Morte de Alexander Mackendrick (1955), versão original de Matadores de Velhinha (2004), apresentado em seguida, às 19h30. Após o filme de Mackendrick, o crítico e professor Leonardo Cunha comentará a sessão.
>> Clique aqui para conferir as sinopses dos filmes exibidos (68,5kb).pdf


Confira, abaixo, a programação completa da mostra Humor e desencanto: o cinema dos irmãos Coen:

01 QUI
19h30 | Gosto de Sangue | (16 anos) | 99´
21h30 | Arizona Nunca Mais | (12 anos) | 94´

02 SEX
17h | Ajuste Final | (16 anos) | 115´
19h | Barton Fink | (16 anos) | 116´
21h10 | Na Roda da Fortuna | (12 anos) | 111´

03 SAB
17h | Fargo | (18 anos) | 98´
19h | O Grande Lebowski | (14 anos) | 117´
21h | E aí meu irmão, cadê você? | (12 anos) | 107´

04 DOM
16h | O Homem que não Estava Lá | (14 anos) | 116´
18h | O Amor Custa Caro | (12 anos) | 100´
20h | Matadores de Velhinha | (14 anos) | 104´

05 SEG
17h | Onde os Fracos não têm vez | (16 anos) | 122´
19h15 | Queime Depois de Ler | (14 anos) | 96´

06 TER
17h | Um Homem Sério | (16 anos) | 106´
19h | Bravura Indômita | (16 anos) | 110´
21h | Gosto de Sangue | (16 anos) | 99´

07 QUA

17h | Arizona Nunca Mais | (12 anos) | 94´
19h | Ajuste Final | (16 anos) | 115´
21h | Barton Fink | (16 anos) | 116´

08 QUI

20h30 | Fargo | (18 anos) | 98´

09 SEX
17h | Na Roda da Fortuna | (12 anos) | 111´
19h | O Grande Lebowski | (14 anos) | 117´
21h10 | Onde os Fracos não têm vez | (16 anos) | 122´

10 SAB
16h | E aí meu irmão, cadê você? | (12 anos) | 107´
18h | O Amor Custa Caro | (12 anos) | 100´
20h | O Homem que não Estava Lá | (14 anos) | 116´

11 DOM

16h | Matadores de Velhinha | (14 anos) | 104´
18h | Queime Depois de Ler | (14 anos) | 96´
20h | Um Homem Sério | (16 anos) | 106´

12 SEG
17h | Barton Fink | (16 anos) | 116´
19h | Gosto de Sangue | (16 anos) | 99´
21h | Ajuste Final | (16 anos) | 115´

13 TER
17h | O Grande Lebowski | (14 anos) | 117´
19h | Arizona Nunca Mais | (12 anos) | 94´
21h | Fargo | (18 anos) | 98´

14 QUA
17h | E aí meu irmão, cadê você? | (12 anos) | 107´
19h | Onde os Fracos não têm vez | (16 anos) | 122´
21h15 | Na Roda da Fortuna | (12 anos) | 111´

15 QUI
17h | Bravura Indômita (1969), de Henry Hathaway | (14 anos) | 128´ | Sessão comentada pelo curador e crítico Ewerton Belico
19h45 | Bravura Indômita (2010) | (16 anos) | 110´
21h | Um Homem Sério | (16 anos) | 106´

16 SEX
17h | O Amor Custa Caro | (12 anos) | 100´
19h | O Homem que não Estava Lá | (14 anos) | 116´
21h | Fargo | (18 anos) | 98´

17 SAB

16h | Barton Fink | (16 anos) | 116´
18h | Ajuste Final | (16 anos) | 115´
20h10 | Onde os Fracos não têm vez | (16 anos) | 122´

18 DOM
16h | O Grande Lebowski | (14 anos) | 117´
18h | Arizona Nunca Mais | (12 anos) | 94´
20h | Queime Depois de Ler | (14 anos) | 96´

19 SEG
17h | Barton Fink | (16 anos) | 116´
21h30 | Na Roda da Fortuna | (12 anos) | 111´

20 TER
17h | O Amor Custa Caro | (12 anos) | 100´
19h | E aí meu irmão, cadê você? | (12 anos) | 107´
21h | Gosto de Sangue | (16 anos) | 99´

21 QUA
17h | Um Homem Sério | (16 anos) | 106´
19h | Fargo | (18 anos) | 98´
21h | Bravura Indômita | (16 anos) | 110´

22 QUI

17h | Quinteto da Morte, de Alexander Mackendrick | (12 anos) | 91´ | Sessão comentada pelo crítico Leonardo Cunha
19h30 | Matadores de Velhinha | (14 anos) | 104´
21h30 | Ajuste Final | (16 anos) | 115´

Serviço
Evento:
Mostra Humor e desencanto: o cinema dos irmãos Coen
Data: 01 e 22 de março
Local: Cine Humberto Mauro
Entrada gratuita (retirada de ingressos meia hora antes de cada sessão)
Informações: (31) 3236-7400

Quarta Edição do Atelier Aberto



A quarta edição do Atelier Aberto – Residência Artística promove o encontro entre os artistas Ramon Martins e Rimon Guimarães e ocupação do espaço da galeria da Escola Guignard-UEMG. Até o dia 03 de março, os artistas convivem e dividem o espaço da galeria, transformando-o em ateliê, local de experimentação e troca de experiência.
O Atelier Aberto, programa de residência artística e exposição de arte contemporânea, instaura um ambiente de diálogo e convívio com estudantes de arte, professores, arte-educadores, artistas e críticos que nesse período podem acompanhar o processos do trabalho e frequentar o atelier. O evento promove também bate-papos e conversas com artistas e convidados. Como resultado, no final do período Ramon Martins e Rimon Guimarães apresentarão parte do trabalho ali desenvolvido, assim como, outras produções recentes.
O artista curitibano Rimon Guimarães é autodidata e segue sua pesquisa de forma vivencial se adaptando ao contexto das cidades onde expõe. Explora mídias como desenho, performance, vídeo, música, pintura e arte pública.
Ramon Martins, ex-aluno da Escola Guignard, funde a experimentação do estúdio com a energia da rua. Faz graffiti, performance, instalações, esculturas, sitio especifico e pintura em telas. É nesse ofício, a pintura, que sintetiza seu estilo fluido, cheio de misturas técnicas surpreendentes. Ramon Martins explora a técnica do estêncil, herdada do graffiti, passeia pela tinta acrílica, aquarela e têmpera, com grande repertório pictórico. Sua obra revela sensualidade, um acento pop-psicodélico, com influência de arte africana e indiana.
A vivência dos artistas no quarto Atelier Aberto está sendo registrada no blog http://ramonerimon.tumblr.com e pode ser acompanhada pelo facebook da Escola Guignard http://facebook.com/escolaguignard.
Programação
Dia 25/02 (sábado) – 11 horas – Galeria Escola Guignard.
Abertura Atelier Aberto com ação performática Mamboloco. Show com a banda Zimun as 15 horas
De 25/02 a 03/03
Exposição Atelier Aberto – Ramon Martins e Rimon Guimarães
Dia 28/02 (terça-feira) – 19h30 – Galeria Escola Guignard
Conversa com os artistas Ramon Martins e Rimon Guimarães. Mediador: Eduardo de Jesus
De 25 de fevereiro a 03 de março de 2012
Visitação: De segunda a sexta-feira, de 9 às 19 horas. Sábados, de 09 às 14 horas.
Local: Galeria da Escola Guignard – UEMG – Rua Ascânio Burlamarques, 540, Mangabeiras
Entrada free
Informações: (31) 8825 3630 / (31) 3194 9310
Sites: http://ramonerimon.tumblr.com e http://facebook.com/escolaguignard

Exposição Looping




A artista plástica Cris Xavier apresenta, de 02 de março a 01 de abril, a exposição Looping no Centro Cultural UFMG. A mostra conta com oito telas com pinturas a óleo sobre tecido, no formato de 88 x 150 cm, produzidas em 2011.
A exposição pode ser vista de segunda a sexta feira, de 10 às 21 horas, sábado e domingo, de 10 às 18 horas.
Abertura: Dia 02 de março de 2012
Sexta-feira, às 19 horas
Visitação: até o dia 01 de abril de 2012
Segunda a sexta, de 10 às 21 horas. Sábados e Domingos, de 10 às 18 horas
Local: Centro Cultural UFMG – Av. Santos Dumont, 174 – Praça da Estação
Entrada free
Informações: 3409 8291

Exposição Afinidades



- Clarissa Campello (Brasil, pintura)
- David Rosado (Portugal, pintura)
- Efrain Almeida (Brasil, carimbo sobre papel)
- Fábio Carvalho (Brasil, colagem e objeto; organizador daexposição)
- Fabiano Devide (Brasil, pintura)
- Mônica Rubinho (Brasil, desenho)
- Rui Effe (Portugal, vídeo)
- Rute Rosas e João Lima (Portugal, fotografia)
- Sidney Philocreon (Brasil, objeto)

serviço:
local: galeria Caza Arte Contemporânea
endereço: rua do Resende 52, Lapa, Rio de Janeiro
abertura: 7 de março de 2012, quarta, 19/22h
até: 30 de março de 2012
horário: segunda/sexta; 14/19h
site: cazaartecontemporanea.blogspot.com
 

A exposição Afinidades (a escolha do artista) partiu de umconvite de Raimundo Rodriguez, diretor da galeria Caza ArteContemporânea, ao artista plástico carioca Fábio Carvalho, para queeste organizasse um projeto de ocupação da galeria com seus própriostrabalhos, e de artistas convidados.

Fábio Carvalho, com 18 anos de carreira artística, 8 exposiçõesindividuais e mais de 80 exposições coletivas no curriculum, e que emnovembro do ano passado integrou dois importantes projetos de residênciaartista em Portugal, o primeiro chamado “Bordallianos Brasileiros”, naFábrica de Faianças Artísticas Bordallo Pinheiro, e o segundo natradicional Fábrica de Porcelana Vista Alegre chamado “Projecto ArtistasContemporâneos”, convidou para esta exposição cinco artistas brasileiros,e quatro portugueses. Fábio Carvalho irá retornar em abril a Portugal,para mais uma residência artística na cidade do Porto, estreitando aindamais suas relações com aquele país, que neste ano de 2012 celebre o “Anodo Brasil em Portugal”.

Fábio Carvalho, sem necessariamente pensar em seu projeto como umacuradoria, no sentido de eleger um eixo conceitual que antecedesse aescolha dos artistas e dos trabalhos, preferiu fazer suas escolhas apartir de suas afinidades com os artistas, que aí então foram convidadospara a exposição.

Talvez contagiado pelo espírito da galeria Caza ArteContemporânea, que tem muito de uma verdadeira casa, onde o anfitriãoRaimundo Rodriguez sempre recebe os artistas, suas obras e os visitantesdas exposições como quem recebe os amigos em sua própria casa, FábioCarvalho pensou a exposição como uma celebração aos amigos, ao prazer deestar junto. Os trabalhos se relacionam como num bate-papo descontraídoentre amigos.

Porém, apesar desta eleição afetiva dos artistas convidados, percebe-seum (dentre tantos outros possíveis) eixo comum nas obras selecionadas: adelicadeza, em várias formas e sentidos. Por vezes, a delicadeza éo próprio assunto do trabalho; em outras obras, a delicadeza é oanti-assunto do trabalho; elementos de delicadeza estão lá, masnum forte contraste, ou mesmo num enfrentamento, com a brutalidade, o queconstrói a narrativa paradoxal apresentada. Há trabalhos em que a faturaé intensa e expressiva, mas a situação representada nos leva á percepçãode intimidade e delicadeza. Há trabalhos onde a delicadeza se apresentade imediato, mas com um pouco mais de observação, pressente-se que algode muito errado está oculto, quase por acontecer.

Este fio condutor surgiu de uma forma espontânea, natural, uma vez quenão apenas em relação aos artistas, Fábio Carvalho também escolheu asobras de cada artista em função de suas afinidades, como artista e comoindivíduo, com estas obras e o que estas lhe dizem.
 

sobre a Caza Arte Contemporânea:Criada há pouco mais de um ano, e localizada na Rua do Resenden°52, na Lapa - o corredor cultural carioca, a Caza ArteContemporânea se destaca pela pouca quantidade de paredes, formandoum espaço com múltiplas funções, híbrido por natureza, capaz de abrigaruma loja de objetos de arte, uma livraria, e, sobretudo, de abrigar oespaço amplo da galeria principal, juntamente com outra salaespecialmente reservada para eventos audiovisuais.

A Caza é resultado do esforço e do perfil empreendedor do artistaplástico Raimundo Rodriguez, que antes da Caza foi o diretor daGaleria Espaço Imaginário, também na Lapa, que durante dois anosdesfrutou de atividades culturais intensas, e chegou a agrupar cerca de350 artistas em diversas coletivas memoráveis, que aproximaram artistasdas mais diversas linguagens, gerações e até mesmo países.

A Caza Arte Contemporânea surgiu com as mesmas convicções do EspaçoImaginário: revelar novos artistas e celebrar os artistas experientes,oferecendo ao público carioca a oportunidade de conhecer manifestaçõesculturais de toda parte do Rio de Janeiro, do Brasil e do mundo, numacasa que sempre muda, em movimento constante, pós-moderno, sem direçõespreestabelecidas, itinerante.
Na Caza, o conceito de galeria é mais humanizado, torna-se intimista semdeixar de ser para todos – artistas e público, a casa acolhe, mas, tambémtransporta. Basta entrar, sem bater.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Igreja Nossa Senhora de Lourdes-BH



A Igreja de Lourdes foi inaugurada em 1923, possuindo um projeto arquitetônico no estilo gótico. O autor do projeto é Manoel Túnes, e a construção foi feita por Antonio Gonçalves Gravatá.

A amentação interna e externa foi executada por Alfredo e João Morandi. As estátuas da fachada são de João Amadeu Mucchiut.

Em 1958, aconteceu a solenidade de sagração da Igreja, elevada, por ato do Papa Pio XII, à categoria de Basílica.

Exposição Mira Shendel, Pintora

 
Ao longo de sua carreira, Mira Schendel trabalhou com diferentes materiais e linguagens, sendo mais conhecidos seus trabalhos em papel, tais como as monotipias e os objetos gráficos. Mas a pintura sempre permeou sua trajetória artística. Na mostra, serão apresentadas obras que exemplificam as diversas fases da produção pictórica da artista. Entre as décadas de 1950 e 1960, Mira Schendel produziu naturezas-mortas e telas que podem ser relacionadas com a obra do pintor italiano Giorgio Morandi, bem como óleos e têmperas nos quais introduziu letras e palavras. Na mesma época, a artista realizou as chamadas pinturas matéricas, que apresentam texturas compactas, como massa, cimento e areia. Já nos anos 1980, Mira passou a produzir têmperas monocromáticas de superfície fosca e aveludada, sobre as quais aplicava figuras geométricas em folha de ouro ou traçava formas quase invisíveis com linhas tênues e leves incisões. A mostra também apresenta exemplos dos Sarrafos, obras que tensionam as fronteiras entre a pintura, a escultura e o desenho. Segundo a curadora Maria Eduarda Marques, em Mira Schendel, pintora é possível perceber que muitos dos conteúdos que a artista desenvolveria em outros suportes (questões ligadas à fenomenologia, por exemplo) surgem primeiramente de suas experiências no campo da pintura.
SOBRE O CATÁLOGO
Além da reprodução das obras expostas e texto da curadora Maria Eduarda Marques, o catálogo reúne uma seleção de textos históricos sobre a pintura de Mira Schendel dos críticos Mário Pedrosa, Mario Schenberg, Theon Spanudis, Rodrigo Naves e Ronaldo Brito, e depoimentos inéditos de três pintores contemporâneos: Marco Giannotti, Sérgio Sister e Paulo Pasta, cujos trabalhos dialogam com aspectos da produção de Mira.


Exposição: de 7 de dezembro a 11 de março de 2012
De terça a sexta, das 13h às 19h
Sábados, domingos e feriados, das 13h às 18h
Entrada franca
Classificação livre
Instituto Moreira Salles – São Paulo
Rua Piauí, 844, 1º andar, Higienópolis
Tel.: (11) 3825-2560


Exposição Manuel Álvarez Bravo: Fotopoesia



A exposição com 250 imagens enfatiza a produção seminal do fotógrafo entre os anos 1920 e 1950, percorrendo extensivamente sua obra ao longo de mais de 70 anos de atividade artística. A mostra foi produzida em colaboração com a Associação Manuel Álvarez Bravo, dirigida por Aurelia Álvarez Urbajtel e Colette Álvarez Urbajtel, respectivamente filha e viúva do fotógrafo, e conta também com o apoio do Museu de Arte Moderna, Instituto Nacional de Belas Artes, México.
Um dos grandes nomes da fotografia mundial, Manuel Álvarez Bravo é o nome de maior relevância na fotografia do século XX de seu país. Nascido na Cidade do México, cresceu em uma família que valorizava o contato com a cultura. Na adolescência, frequentou assiduamente museus, livrarias e sebos, formando sua própria biblioteca. Nesse período, foi introduzido à fotografia por Luis Ferrari, um amigo de escola de Tlalpan. Seus primeiros trabalhos fotográficos, no começo dos anos 1920, exploram alguns elementos da tradição fotográfica pictorialista, influenciados pela obra de fotógrafos então atuantes no México, como Hugo Brehme, Guillermo Kahlo, pai da pintora Frida Kahlo, e Agustín Casasola, que documentou extensamente a revolução mexicana.
Na segunda metade dos anos 1920, Álvarez Bravo desenvolve uma abordagem mais autoral, que se distingue por imagens de natureza experimental, formal e abstrata. Essa primeira fase, de caráter mais geométrico e purista, é influenciada pela fotografia direta (straight photography) norte-americana no México, em virtude da presença no país, naquele momento, dos fotógrafos Edward Weston e Tina Modotti.
Mas são os ecos da revolução mexicana (1910-1920) e a influência temática de fotógrafos como Hugo Brehme – que contribuiu para estabelecer uma iconografia fotográfica mexicana centrada em sua cultura indígena, em sua gente e em sua paisagem – que levam Álvarez Bravo a uma fotografia de vanguarda desconstrutiva já nos anos 1930. Bravo, como muitos outros fotógrafos do período – entre eles Paul Strand, nos EUA, e Thomaz Farkas, no Brasil –, passa a produzir uma fotografia mais complexa e simbólica.
Em Álvarez Bravo, o movimento crítico em direção a uma linguagem mais engajada manifesta-se por uma profunda estética “fotopoética”, tendo a cultura e o povo mexicano como seu tema principal. Há um resgate dos valores mais profundos da cultura popular e, simultaneamente, uma negação crítica da sobrevalorização da autoria na obra de arte. Uma referência concreta para sua concepção do artista popular foi o gravador José Guadalupe Posada, cuja obra influenciou o círculo de artistas próximos a Álvarez Bravo nos anos 1920 a 1940, como os pintores Diego Rivera, Frida Kahlo e José Clemente Orozco.
O trabalho fotográfico de Álvarez Bravo dialogaria ainda com diversos movimentos artísticos em meados dos anos 1930, quando, com a guerra já sendo antecipada na Europa, muitos artistas e intelectuais europeus e norte-americanos dirigiram-se ao México, entre eles André Breton, Antonin Artaud, Henri Cartier-Bresson, Paul Strand e Sergei Eisenstein. A presença de André Breton na Cidade do México nesse período e sua interação com Álvarez Bravo levam a uma intensa colaboração dos dois artistas em torno do movimento surrealista, contribuindo também para aproximar Álvarez Bravo ainda mais de uma linguagem poética em sua obra, já que o próprio movimento surrealista caracterizou-se por incluir a poesia como ponte para a descrição de aspectos do subconsciente.
Sua obra, que visitou diversas tendências da modernidade e das vanguardas, e até mesmo o aproximou posteriormente do cinema, manteve dessa maneira ao longo de toda sua vida uma linha estética e artística ancorada no potencial poético das imagens que criava. Seu trabalho influenciou diversos fotógrafos no México e em outros países, entre eles Marcel Gautherot. Esta exposição inclui um reduzido conjunto de imagens realizadas por Gautherot no México em 1936-1937, pertencentes ao acervo do IMS. A serviço do Musée de l’Homme de Paris, Gautherot documentou o país e conheceu Álvarez Bravo pessoalmente, fato este que declaradamente marcaria sua produção fotográfica posterior realizada no Brasil.

Exposição: de 27 de novembro de 2011 a 26 de fevereiro de 2012
De terça a sexta, das 13h às 20h
Sábados, domingos e feriados, das 11h às 20h
Entrada franca
Classificação livre
De terça a sexta, às 17h, visita guiada pelas exposições. Ponto de encontro na recepção.
Visitas monitoradas para escolas: agendar pelo telefone (21) 3284-7400.

Instituto Moreira Salles – Rio de Janeiro
Rua Marquês de São Vicente, 476, Gávea
Tel.: (21) 3284-7400/ (21) 3206-2500

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

África e Ásia Comparada: Divergências e Trajetórias

CEBRI Debate Africa and Asia compared: explaining the divergence in development trajectories

O Centro Brasileiro de Relações Internacionais (CEBRI)realizará no dia 02 de março de 2012, às 10h30, em sua sede, o CEBRI Debate Africa and Asia compared: explaining the divergence in development trajectories. Esse evento contará com a participação de Roel Jakob van der Veen, Presidente do Conselho de Estratégia do Ministério de Relações Exteriores dos Países Baixos, Professor de Política Externa Holandesa da Universidade de Groningen e de Relações Internacionais da Universidade de Amsterdã. Van der Veen é autor do livro: "What went wrong with Africa: a contemporary history".
A partir de um estudo aprofundado, Van der Veen apresentará as semelhanças e as divergências entre os processos de desenvolvimento adotados pela Ásia e pela África. Tais processos são determinantes para uma reflexão acerca da situação atual dessas regiões e da posição que ocupam no presente cenário internacional.

Data: 02 de março de 2012, sexta-feira
Horário:10h30
Local:Sede do CEBRI - Rua da Candelária 9, 2º andar - Centro.

IX Seminário Nacional Metroferroviário

Mostra de Cinema Passou Batido em BH

 

Entre os dias 10 e 29 de fevereiro (exceto dia 11/02, sábado), o Cine Humberto Mauro apresenta a Mostra “Inéditos/Passou batido em BH”. Resultado da junção de duas mostras realizadas pelo Cine, “Inéditos em BH” e “Passou Batido em BH”, a mostra traz filmes que não foram exibidos ou estiveram pouco tempo em cartaz na capital mineira.
Dentre as obras presentes, estão filmes dos diretores Eduardo Coutinho, Sofia Coppola, Cao Guimarães, entre outros.

10 SEX
17h INÉDITOS/PASSOU BATIDO - BH | Singularidades de uma Rapariga Loura | 35mm | (16 anos) | 64’
19h INÉDITOS/PASSOU BATIDO - BH | Turnê | 35mm | (16 anos) | 111’
21h INÉDITOS/PASSOU BATIDO - BH | Morada | HD | (16 anos) | 78’

12 DOM
16h INÉDITOS/PASSOU BATIDO - BH | Medianeras | DVD | (16 anos) | 95’
18h INÉDITOS/PASSOU BATIDO - BH | Estado de Sítio | HD | (16 anos) | 91’
20h INÉDITOS/PASSOU BATIDO - BH | Singularidades de uma Rapariga Loura | 35mm | (16 anos) | 64’

13 SEG
17h INÉDITOS/PASSOU BATIDO - BH | Alma do Osso | Blu-Ray | (10 anos) | 74’
19h INÉDITOS/PASSOU BATIDO - BH | As Praias de Agnès | 35mm | (16 anos) | 110’
21h INÉDITOS/PASSOU BATIDO - BH | Lola | 35mm | (16 anos) | 110’

14 TER
17h INÉDITOS/PASSOU BATIDO - BH | Turnê | 35mm | (16 anos) | 111’
19h INÉDITOS/PASSOU BATIDO - BH | Trabalhar Cansa | 35mm | (16 anos) | 110’
21h INÉDITOS/PASSOU BATIDO - BH | Medianeras | DVD | (16 anos) | 95’

15 QUA
17h INÉDITOS/PASSOU BATIDO - BH | As Canções | DVD | (16 anos) | 90’
19h INÉDITOS/PASSOU BATIDO - BH | As Praias de Agnès | 35mm | (16 anos) | 110’
21h INÉDITOS/PASSOU BATIDO - BH | Esses Amores | DVD | (12 anos) | 120’

16 QUI
20h INÉDITOS/PASSOU BATIDO – BH | Um Lugar Qualquer | FULL HD | (16 anos) | 97’
21h30 INÉDITOS/PASSOU BATIDO - BH | Medianeras | DVD | (16 anos) | 95’

17 SEX
17h INÉDITOS/PASSOU BATIDO - BH | Lola | 35mm | (16 anos) | 110’
19h INÉDITOS/PASSOU BATIDO - BH | Um Lugar Qualquer | FULL HD | (16 anos) | 97’
21h INÉDITOS/PASSOU BATIDO - BH | Singularidades de uma Rapariga Loura | 35mm | (16 anos) | 64’

18 SAB
16h INÉDITOS/PASSOU BATIDO - BH | Morada | HD | (16 anos) | 78’
18h INÉDITOS/PASSOU BATIDO - BH | As Praias de Agnès | 35mm | (16 anos) | 110’
20h INÉDITOS/PASSOU BATIDO - BH | Turnê | 35mm | (16 anos) | 111’

19 DOM
16h INÉDITOS/PASSOU BATIDO - BH | Medianeras | DVD | (16 anos) | 95’
18h INÉDITOS/PASSOU BATIDO - BH | As Canções | DVD | (16 anos) | 90’
20h INÉDITOS/PASSOU BATIDO - BH | Transeunte | 35mm | (16 anos) | 125’

20 SEG
17h INÉDITOS/PASSOU BATIDO - BH | Esses Amores | DVD | (12 anos) | 120’
19h INÉDITOS/PASSOU BATIDO - BH | Singularidades de uma Rapariga Loura | 35mm | (16 anos) | 64’
21h INÉDITOS/PASSOU BATIDO - BH | Alma do Osso | Blu-Ray | (10 anos) | 74’

21 TER
17h INÉDITOS/PASSOU BATIDO - BH | As Canções | DVD | (16 anos) | 90’
19h INÉDITOS/PASSOU BATIDO - BH | Trabalhar Cansa | 35mm | (16 anos) | 110’
21h INÉDITOS/PASSOU BATIDO - BH | Estado de Sítio | HD | (16 anos) | 91’

22 QUA
17h INÉDITOS/PASSOU BATIDO - BH | Esses Amores | DVD | (12 anos) | 120’
19h INÉDITOS/PASSOU BATIDO - BH | Um Lugar Qualquer | FULL HD | (16 anos) | 97’
21h INÉDITOS/PASSOU BATIDO - BH | Turnê | 35mm | (16 anos) | 111’

23 QUI
19h30 INÉDITOS/PASSOU BATIDO - BH | Trabalhar Cansa | 35mm | (16 anos) | 110’
21h30 INÉDITOS/PASSOU BATIDO - BH | Outubro | 35mm | (16 anos) | 83’

24 SEX
17h INÉDITOS/PASSOU BATIDO - BH | Remições do Rio Negro | HD | (16 anos) | 90’
19h INÉDITOS/PASSOU BATIDO - BH | Lola | 35mm | (16 anos) | 110’
21h INÉDITOS/PASSOU BATIDO – BH | Um Lugar Qualquer | FULL HD | (16 anos) | 97’

25 SAB
16h INÉDITOS/PASSOU BATIDO - BH | As Canções | DVD | (16 anos) | 90’
18h INÉDITOS/PASSOU BATIDO - BH | Transeunte | 35mm | (16 anos) | 125’
20h30 INÉDITOS/PASSOU BATIDO - BH | Morada | HD | (16 anos) | 78’

26 DOM
16h INÉDITOS/PASSOU BATIDO - BH | Lola | 35mm | (16 anos) | 110’
18h INÉDITOS/PASSOU BATIDO - BH | Trabalhar Cansa | 35mm | (16 anos) | 110’
20h INÉDITOS/PASSOU BATIDO - BH | Alma do Osso | Blu-Ray | (10 anos) | 74’

27 SEG
17h INÉDITOS/PASSOU BATIDO - BH | Remições do Rio Negro | HD | (16 anos) | 90’
19h INÉDITOS/PASSOU BATIDO - BH | Transeunte | 35mm | (16 anos) | 125’
21h30 INÉDITOS/PASSOU BATIDO - BH | Outubro | 35mm | (16 anos) | 83’

28 TER
17h INÉDITOS/PASSOU BATIDO - BH | As Canções | DVD | (16 anos) | 90’
19h INÉDITOS/PASSOU BATIDO - BH | Lola | 35mm | (16 anos) | 110’
21h INÉDITOS/PASSOU BATIDO - BH | Morada | HD | (16 anos) | 78’

29 QUA
17h INÉDITOS/PASSOU BATIDO - BH | Outubro | 35mm | (16 anos) | 83’
19h INÉDITOS/PASSOU BATIDO - BH | Transeunte | 35mm | (16 anos) | 125’
21h30 INÉDITOS/PASSOU BATIDO - BH | Um Lugar Qualquer | FULL HD | (16 anos) | 97’



Serviço
Evento:
Mostra Inéditos/Passou batido em BH
Data: 10 a 29 de fevereiro (exceto no dia 11/02, sábado)
Local: Cine Humberto Mauro
Valor: R$ 5,00 (inteira); R$ 2,50 (meia-entrada)
Informações: (31) 3236-7400

A História da Cachaça

HISTÓRIA DA CACHAÇA!

Várias versões aparecem aqui nossa intenção é mostrar a diversidade de fatos e lendas que permeiam a história da 'marvada'.

                                                    



Os egípcios antigos dão o primeiro sinal. Curam várias moléstias, inalando vapor de líquidos aromatizados e fermentados, absorvido diretamente do bico de uma chaleira, num ambiente fechado.

Os gregos registram o processo de obtenção da ácqua ardens. A Água que pega fogo - água ardente, aparece nos registros do Tratado da Ciência escrito por Plínio, o velho, que viveu entre os anos 23 e 79 depois de Cristo. Ele conta que apanha o vapor da resina de cedro, do bico de uma chaleira, com um pedaço de lã. Torcendo o tecido obtem-se o Al kuhu.

A água ardente vai para as mãos dos Alquimistas que atribuem a ela propriedades místico-medicinais. Se transforma em água da vida. A Eau de Vie é receitada como elixir da longevidade. A aguardente então vai para da Europa para o Oriente Médio, pela força da expansão do Império Romano. São os árabes que descobrem os equipamentos para a destilação, semelhantes aos que conhecemos hoje. Êles não usam a palavra Al kuhu e sim Al raga, originando o nome da mais popular aguardente da Península Sul da Ásia: Arak. Uma aguardente misturada com licores de anis e degustada com água. A tecnologia de produção espalha-se pelo velho e novo mundo. Na Itália, o destilado de uva fica conhecido como Grappa. Em terras Germânicas, se destila a partir da cereja, o kirsch. Na Escócia fica popular o Whisky, destilado da cevada sacarificada.

No extremo Oriente, a aguardente serve para esquentar o frio das populações que não fabricam o Vinho de Uva. Na Rússia a Vodka, de centeio. Na China e Japão, o Sakê, de arroz.

Portugal também absorve a tecnologia dos árabes e destila a partir do bagaço de uva, a Bagaceira.

Os portugueses, motivados pelas conquistas espanholas no Novo Mundo, lançam-se ao mar. Na vontade da exploração e na tentativa de tomar posse das terras descobertas no lado oeste do Tratado de Tordesilhas, Portugal traz ao Brasil a Cana de Açúcar, vindas do sul da Ásia. Assim surgem na nova colônia portuguesa, os primeiros núcleos de povoamento e agricultura.

Os primeiros colonizadores que vieram para o Brasil, apreciavam a Bagaceira Portuguesa e o Vinho d'Oporto. Assim como a alimentação, toda a bebida era trazida da Corte.

Num engenho da Capitania de São Vicente, entre 1532 e 1548, descobrem o vinho de cana de açúcar - Garapa Azeda, que fica ao relento em cochos de madeiras para os animais, vinda dos tachos de rapadura. É uma bebida limpa, em comparação com o Cauim - vinho produzido pelos índios, no qual todos cospem num enorme caldeirão de barro para ajudar na fermentação do milho, acredita-se. Os Senhores de Engenho passam a servir o tal caldo, denominado Cagaça, para os escravos. Daí é um pulo para destilar a Cagaça, nascendo aí a Cachaça.

Dos meados do Século XVI até metade do Século XVII as "casas de cozer méis", como está registrado, se multiplicam nos engenhos. A Cachaça torna-se moeda corrente para compra de escravos na África. Alguns engenhos passam a dividir a atenção entre o açúcar e a Cachaça.

A descoberta de ouro nas Minas Gerais, traz uma grande população, vinda de todos os cantos do país, que constrói cidades sobre as montanhas frias da Serra do Espinhaço. A Cachaça ameniza a temperatura.

Incomodada com a queda do comércio da Bagaceira e do vinho portugueses na colônia e alegando que a bebida brasileira prejudica a retirada do ouro das minas, a Corte proíbe várias vezes a produção, comercialização e até o consumo da Cachaça.
Aguardente de Cana de Açúcar foi um dos gêneros que mais contribuíram com impostos voltados para a reconstrução de Lisboa, abatida por um grande terremoto em 1755.

Para a Cachaça são criados vários impostos conhecidos como subsídios, como o literário, para manter as faculdades da Corte.
Como símbolo dos Ideais de Liberdade, a Cachaça percorre as bocas dos Inconfidentes e da população que apoia a Conjuração Mineira. A Aguardente da Terra se transforma no símbolo de resistência à dominação portuguesa.

Com o passar dos tempos melhoram-se as técnicas de produção. A Cachaça é apreciada por todos. É consumida em banquetes palacianos e misturada ao gengibre e outros ingredientes, nas festas religiosas portuguesas - o famoso Quentão.

No século passado instala-se, com a economia cafeeira, a abolição da escravatura e o início da república, um grande e largo preconceito a tudo que fosse relativo ao Brasil. A moda é européia.

Em 1922, a Semana da Arte Moderna, vem resgatar a brasilidade nos campos literário e das artes plásticas. No decorrer do nosso século, o samba é resgatado. Vira o carnaval. Nestas últimas décadas a feijoada é valorizada como comida brasileira especial. A Cachaça ainda tenta desfazer preconceitos e continuar no caminho da apuração de sua qualidade.

Hoje, várias marcas de alta qualidade figuram no comércio nacional e internacional e estão presentes nos melhores restaurantes e adegas residenciais pelo Brasil e pelo mundo.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Museu de Arte da Pampulha-BH


Originalmente construído para abrigar um cassino em 1943, o Museu de Arte da Pampulha (MAP), projetado por Oscar Niemeyer, é uma das mais belas edificações brasileiras. Faz parte do Conjunto Arquitetônico da Pampulha e funciona como museu desde 1957, adquirindo um acervo que hoje conta cerca de mil e quatrocentas obras.

As exposições de arte acontecem no Salão Nobre, no Mezanino e no Auditório. Além disso, no térreo do MAP está localizado o Café Niemeyer, de onde os visitantes podem apreciar a vista da lagoa da Pampulha. O Café funciona de terça a domingo, das 9h às 18h.
 

Ações, projetos e serviços:
Bolsa Pampulha
Arte Contemporânea no MAP
Atividades Educativas / Visitas Mediadas
Oficina de Férias na Pampulha Biblioteca e Centro de Documentação e Pesquisa (CEDOC)
Apresentações Musicais

Para receber a programação do MAP por e-mail, envie uma mensagem para:
map.comunicacao@pbh.gov.br

Funcionamento:

Horário de visitas: 3ª a domingo, das 9 às 19h
Ônibus: Suplementar 55, 2212B, 2213 ou 2215 (A, B, C, D). Descer na Avenida Portugal, em frente ao supermercado Supernosso. Atravessar a Avenida e descer pela Rua dos Estados, até a Orla da Lagoa. Virar à direita.

Contato:
Endereço: Av. Otacílio Negrão de Lima, 16.585 – Pampulha, Belo Horizonte, MG, Brasil - CEP 31365-450
Tel: (31) 3277-7946 Fax: (31) 3277-7996
Telefone para agendamento de visitas orientadas: (31) 3277-7953
e-mail: map.fmc@pbh.gov.br

Terceira Mostra Beach & Country



A Mostra Artefacto Beach & Country 2012 já tem data marcada. A inauguração será no dia 8 de março, quinta-feira, das 17 às 22h. O evento terá 27 ambientes decorados por alguns dos profissionais mais importantes do país.

Exposição Anticorpos

Abre dia 27 de fevereiro, no Centro Cultural Banco do Brasil, a elogiada retrospectiva “Anticorpos – Fernando & Humberto Campana 1998-2009?. A mostra, que fica em cena até 6 de maio, tem curadoria de Mathias Schwartz-Clauss, do Vitra Design Museum, na Alemanha, e já rodou alguns países europeus e também passou por Brasília e São Paulo. Entre os destaques da exposição estão a Poltrona Vermelha (que projetou a dupla internacionalmente), as poltronas Banquete e Favela e o sofá Kaiman.
“Anticorpos” conta com mais de 60 peças de mobiliário, além de luminárias, joias, figurinos, objetos de decoração, desenhos, maquetes de arquitetura e também parte da coleção pessoal dos Campana. Reverenciados em todo o mundo, os irmãos paulistas são conhecidos pela irreverência de suas criações e a variedade de materiais que usam para fazer os trabalhos, de bichinhos de pelúcia à cordas, papelão, garrafas pet e plástico. Antes da onda de sustentabilidade virar moda, eles já reciclavam materiais descartáveis, tranformando-os em verdadeiras obras de artes.
Mais do que designers, os dois hoje são considerados grandes artistas. Já fizeram, por exemplo, cenários e figurinos para o Ballet National de Marseille e o musical Peter and the Wolf, encenado em Nova Iorque. Inventaram, literalmente, novas modas para marcas famosas Grandene e Lacoste. Criaram joias para a HStern.
Produzida na Alemanha, a mostra reúne peças de colecionadores do mundo todo e também do Estúdio Campana, localizado no bairro paulista de Santa Cecília. As criações da dupla integram coleções permanentes de insituições importantes como as do MAM, de São Paulo, do Centre Georges Pompidou, em Paris, e do MoMA, de Nova Iorque, em cujo acervo está a famosa Poltrona Vermelha.
A retrospectiva reconta um pouco da trajetória dos irmãos em diferentes módulos, entre eles, Fragmentos, Objetos Trouvés, Varetas, Planos Flexionados, Objetos de Papel, Agrupamentos e Orgânico.

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Estação do Samba BH 2012


A Praça da Estação entra, a partir de sexta-feira, no clima de Carnaval. De 17 a 21 de fevereiro, o local recebe decoração especial e toda uma infraestrutura especial para receber os foliões belo-horizontinos. Serão mais de dez shows com grandes nomes do samba mineiro e nacional, como Beth Carvalho, Velha Guarda da Portela, Copo Lagoinha, Magnatas do Samba e Aline Calixto. A programação é toda free.
Um grande palco com telão, 100 banheiros químicos e doze barracas e bares com bebidas e alimentação estarão à disposição de um público estimado em 15 mil pessoas durante os cinco dias de evento. Ônibus e metrô terão horários especiais para o atendimento ao público.
Confira a programação completa:
17 de fevereiro de 2012
Sexta-feira
16h – Bateria Escolas de Samba e Blocos de BH
19h - Zé da Guiomar
22h30 - Beth Carvalho
18 de fevereiro de 2012
Sábado
14h - Bateria das Escolas de Samba e Blocos de BH
16h – Velha Guarda de BH
21h30 – Bangalafumenga
19 de fevereiro de 2012
Domingo
14h – Bateria das Escolas de Samba e Blocos de BH
15h – Magnatas do Samba
16h30 – Copo Lagoinha
20 de fevereiro de 2012
Segunda
14h – Bateria das Escolas de Samba e Blocos de BH
15h – Banda Bororó
16h30 – Velha Guarda da Portela
21 de fevereiro de 2012
Terça – Encerramento
14h – Bateria das Escolas de Samba e Blocos de BH
16h – Nonato do Samba
19h – Tradições do Samba
22h30 – Aline Calixto
17 a 21 de fevereiro de 2012
Sexta a terça
 
Dia 17: de 19h à 1h
Dia 18: de 14h à 1h
Dias 19 e 20: de 14h às 18h
Dia 21: 11h à 01h
Local: Praça da Estação
Entrada Free
 

Escolas de Samba do Rio de Janeiro: Vila Isabel

Vila Isabel Escola de Samba

Vila Isabel Escola de Samba- Bandeira

Vila Isabel

Boulevard 28 de Setembro, 382
Vila Isabel

Ensaios:
Terças 20:00 / Sábados 22:00

Cores: azul e branco
Fundada em 1946


Na década de 40, Antonio Fernandes da Silveira, mais conhecido como "Seu" China, viu em um bloco de rua a chance de escrever seu nome na história do carnaval. A inspiração veio do Acadêmicos da Vila, que desfilava pelo charmoso bairro de Vila Isabel, reduto do grande sambista Noel Rosa.
Uma das tradições da Vila Isabel era sua boa safra de sambistas. Depois de ficar anos sem quadra de ensaios, atualmente a escola possui uma quadra de ensaios localizada no bairro de Vila Isabel.
É uma escola muito antiga e tradicional, que quase foi para o esquecimento, permanecendo no Grupo de Acesso por um longo tempo, até recentemente, quando se reintegrou ao Grupo Especial em 1995, com um campeonato surpreendente, logo após, em 1996, quando contratou um dos mais promissores carnavalescos do Rio. Entretanto, perdeu seu carnavalesco excepcional e com ele pode ter ido a fama rápida, também.


Vila Isabel Samba Enredo

Vila Isabel

Enredo: Você Semba Lá .... Que Eu Sambo Cá!
O Canto Livre de Angola

Compositores: Evandro Bocão, Arlindo Cruz, André Diniz, Leonel e Artur das Ferragens

Samba Enredo

Vibra, oh, minha Vila
A sua alma tem negra vocação
Somos a pura raiz do samba
Bate meu peito à sua pulsação
Incorpora outra vez Kizomba e segue na missão
Tambor africano ecoando, solo feiticeiro
Na cor da pele, o negro
Fogo aos olhos que invadem
Pra quem é de lá
Forja o orgulho, chama pra lutar
Reina ginga ê matamba, vem ver a lua de Luanda nos guiar
Reina ginga ê matamba, negra de Zambi, sua terra é seu altar


Somos cultura que embarca
Navio negreiro, correntes da escravidão
Temos o sangue de Angola
Correndo na veia, luta e libertação
A saga de ancestrais
Que por aqui perpetuou
A fé, os rituais, um elo de amor
Pelos terreiros (dança, jongo, capoeira)
Nascia o samba (ao sabor de um chorinho)
Tia Ciata embalou
Com braços de violões e cavaquinhos a tocar
Nesse cortejo (a herança verdadeira)
A nossa Vila (agradece com carinho)
Viva o povo de Angola e o negro Rei Martinho
Semba de lá, que eu sambo de cá
Já clareou o dia de paz
Vai ressoar o canto livre
Nos meus tambores, o sonho vive


Enredo de 2012

"Você Semba Lá .... Que Eu Sambo Cá!
O Canto Livre de Angola"

Sinopse

O Brasil e Angola são ligados por laços afetivos, linguísticos e de sangue. São irmãos pela história que os une.
Desde a Antiguidade, já existiam bestiários que repertoriavam as estranhezas da fauna e das características geográficas. Segundo o jesuíta Sandoval (1625), " Os calores e os desertos da África misturavam todas as espécies e raças de animais, em redor de poços, criando um ecossistema particular, capaz de engendrar hibridações monstruosas. Tal circunstancia fazia da África, o continente de todas bestialidades, o território de eleição do diabo."
As bestialidades de que falava tal escritor eram hipopótamos e rinocerontes, chacais e hienas, zebras e girafas, avestruzes e palancas negras, entre outros.
A estranheza também era causada pela cor da pele de seus habitantes.
As regiões abaixo do deserto do Saara, chamadas de Ndongo e Matamba, eram habitadas por dois povos distintos: os ambundos e os jagas. Os primeiros eram excelentes ferreiros, cuja habilidade era muito apreciada. Os jagas, por sua vez, se destacavam como guerreiros invencíveis, pois se exercitavam diariamente em local apropriado a que chamavam de quilombo.
Na época da expansão marítima portuguesa, esses dois povos possuíam um soberano a que chamavam de Ngola.
No século XVII, a região de Angola era governada por uma rainha chamada Njinga, que era ambundo pela linhagem materna e jaga, pela paterna. Expressão do encontro de dois grupos étnicos, que apesar de semelhantes, tinham organizações distintas, Njinga os governou com sabedoria. A persistência do incômodo causado pelo seu sexo, entretanto, levou-a a assumir um comportamento masculino, liderando batalhas pessoalmente e vestindo de mulher seus muito concubinos, que faziam parte de seu harém.
Apesar da fama de Njinga ter sido construída na luta da resistência contra o domínio de Portugal, entre os portugueses o reconhecimento de seu talento político e capacidade de liderança surgiu a partir de seu desempenho como chefe de uma embaixada que o então Ngola do Ndongo, enviou ao governador português, em 1622. Recebida com uma pompa que deve tê-la
impressionado, Njinga também teria causado impacto entre os portugueses ao agir e falar no mesmo idioma que o deles, como chefe política lúcida e articulada.
O interesse português era um só – mão de obra para outra colônia de além–mar, o Brasil. Embora fossem ricos em minerais, em diamantes, nada disso os interessou. Pois na época, o reino de Angola era o grande manancial abastecedor dos engenhos do Brasil. Sem o açúcar, não havia o Brasil. Sem negros não haveria o açúcar. Sem Angola, não havia negros. E, sem Angola não havia o Brasil.
Apesar da resistência de Njinga, o comércio era feito de modo avassalador. Os negros cativos ficavam em barracões, que podiam acolher cerca de 5.000 almas, que eram embarcadas rumo ao novo continente, em viagem longa, cuja duração podia ultrapassar dois meses, dependendo das condições climáticas. O porto e partida era Luanda, o maior centro de comércio escravagista africano. A cidade alcançara essa posição a partir do momento em que os escravos passaram a ser embarcados diretamente para as colônias americanas. Aproximadamente doze mil viagens foram feitas dos portos africanos para o Brasil, para vender, ao longo de três séculos, quatro milhões de escravos, aqui chegados vivos.
A despedida era simples. A cerimônia de batizado era na hora do embarque: - Seu nome é Pedro; o seu é João; o seu, Francisco, e assim por diante. Cada viajante recebia um pedaço de papel com um nome escrito. Então, um intérprete ironicamente dizia: "Sois filho de Deus, a caminho de terras portuguesas, esquecei tudo que se relaciona com o lugar de onde viestes, agora podeis ir e sede felizes".
A morte social despe o escravo de seus ancestrais, de sua família, e de sua descendência. Retira-o de sua comunidade e de sua cultura. Ele é reduzido a um exílio perpétuo.
E lá se vão, num navio abarrotado, sem alimentos adequados, sem sequer espaço para se acomodarem. Levam na memória, os cantos, as danças, os ritmos, as tradições. Levam Njinga e seu espírito combativo, a levam na memória, apesar das ordens para esquecerem tudo....
Os navios negreiros aportavam no Cais do Valongo, longe do rebuliço da cidade. Alí os escravos viviam em depósitos, a espera para serem comprados. Pois foi em 1779, por ordem do Vice-Rei, marquês de Lavradio, que nesta região se localizaram o cais, o mercado e as precárias instalações para abrigar os recém chegados.
Por ironia do destino, foi neste mesmo cais, que anos mais tarde, receberia em 3 de setembro de 1843, a princesa Tereza Cristina, futura Imperatriz do Brasil, e também mãe da princesa Isabel, aquela que terminaria de vez com o regime de escravidão. O cais foi remodelado e uma cenografia decorativa escondia aos olhos reais as imagens da pobreza extrema e a humilhação a que eram submetidos os recém chegados.
Presente em vários lugares em que houve a escravidão, a coroação de um rei e uma rainha negra era uma forma de diminuir o sentimento de inferioridade social, assim como as irmandades permitiam a reunião para reverenciar algum santo, mas sobretudo como relacionamento social entre os escravos.
"Nesta santa irmandade se farão todos os anos hum Rey e huma rainha os quais serão de Angolla, e serão de bom procedimento, e terá o rey tão bem seu voto em meza todas as vezes que se fizer visto da sua esmolla avantajada." O titulo a que se dava era Rei do Congo e a Rainha Njinga. A fama de Njinga atravessou os séculos e os mares, sendo evocada em festas populares no Brasil. Mas antes de se alojar no imaginário popular, as lições de Njinga foram muito provavelmente postas em prática na luta dos quilombolas de Palmares.
Com o intuito de se divertirem, as irmandades aproveitavam-se das comemorações dos dias dedicados a este ou aquele santo, para organizarem seus festejos. E era quase que o ano inteiro, pois S. Pedro, S. João, Santo Antonio, o Espírito Santo e outros tantos mais, se espalhavam no calendário. Tudo era oportunidade para comemorações festivas.
Na Festa do Divino, segundo Manuel Antonio de Almeida, embora os músicos fossem muito apreciados pelo publico, ele considerava que eram desafinados e desacertados: "Meia dúzia de aprendizes de barbeiro, negros, armados este, com um pistom desafinado, aquele com trompa diabolicamente rouca formavam uma orquestra desconcertada, porém estrondosa, que fazia as delicias dos que não cabiam ou não queriam estar dentro da igreja. Mas era musica buliçosa, um convite aos jovens à dança". Os instrumentos que usavam eram basicamente trombetas, trompas, cornetas, clarinetas e flautas e os de corda – as rabecas, violões, tambores, bumbos e triângulos também eram encontrados.
A festa reunia uma enorme economia e produção. Os fogos, no Campo de Santana, era a maior atração. Depois as barracas, com comidas e bebidas, show de ginástica e muita cantoria. A que fazia mais sucesso, entretanto, era
a barraca conhecida como Três Cidras do Amor, frequentada pela família e pelo escravo, pela plebe e a burguesia. Era um salão um tanto acanhado. Num dos cantos havia um teatrinho de bonecos com cenas jocosas e honestas. O conjunto de atrações das Três Cidras do Amor era longo e variado. Peças como Judas em Sábado de Aleluia eram encenadas. Depois do inicio do baile com valsas, as apresentações cada vez mais se afastavam de uma pretensa seriedade, e a dança tradicional e eletrizante do povo brasileiro assumiam o espaço, com os dançarinos bamboleando, cantando, requebrando-se, ondulando as nádegas a externuar-se, e dando umbigadas. Os homens e as mulheres que realizavam os indefinidos e inimitáveis requebros, umbigadas e movimentos lascivos não nasceram nos ricos salões de baile, estavam nas ruas, reuniam-se nas festas de largo, onde seus ritmos prediletos eram apresentados como atração e divertimento.
A junção dos violões, cavaquinhos e flautas já era praticada pelos músicos barbeiros,ou como insistem alguns especialistas, havia sido realizada nos casebres populares do Rio, mais precisamente na Cidade Nova.
Lá, destaca-se Tia Ciata, dando continuidade aos festejos que já aconteciam no Campo de Santana, abandonado pelos festeiros após a Reforma do local. Tia Ciata nasceu em Salvador em 1854, e aos 22 anos, trouxe da Bahia o samba para o Rio de Janeiro. Foi a mais famosa das tias baianas, trazendo também o candomblé, do qual era uma ialorixá. Na casa da Tia Baiana foi criado "Pelo Telefone", o primeiro samba gravado em disco, no ano de 1916, assinado por Donga e Mauro de Almeida. Na sua residência ecoavam livremente os batuques do samba e do candomblé.
Segundo Mary Karash, das danças escravas, como o lundu, capoeira e jardineira, a que ficou conhecida no século XIX por "batuque" é a mais próxima do samba carioca moderno.
O termo SAMBA, possuía uma clara origem angolana. O verbo kusamba, que significava saltear e pular, provavelmente expressasse uma grande sensação de felicidade.
Hoje,"O Samba é considerado como um produto da história social brasileira". De acordo com o presidente do Iphan, "O gênero musical e coreográfico pode ser considerado tanto como sendo próprio de comunidades culturais identificáveis (executantes e brincantes inseridos em agrupamentos sociais de pequena escala) e também no contexto da vida urbana, e da indústria cultural mediatizada. O vigor do Samba enquanto gênero cultural encontra-se em sua plasticidade e capacidade de gerar inúmeras variantes,
como o samba-de-roda, o samba carioca, o samba rural paulista, a bossa nova, o samba-reggae e outros mais, em suas diversas interpretações."
Aqui na Vila Isabel, que é de Noel, e de Martinho, devemos a ele esta história. Ele que, nos anos 70, fez sua primeira viagem ao continente negro e durante muitos anos foi a ponte entre o Brasil e Angola, sendo considerado um Embaixador Cultural. Levou a música brasileira como um presente ao povo amigo e irmão, através das vozes tão brasileiras de Caymmi, João Nogueira, Clara Nunes e ainda Chico Buarque, Miúcha, Djavan, D. Ivone Lara, entre outros. Três anos mais tarde, Martinho elaborou um projeto trazendo a música angolana para os brasileiros, a que chamou de O Canto livre de Angola.
Nosso samba.... seu semba ...por isso enquanto eu sambo cá.... você semba lá...


AUTORES DO ENREDO: Rosa Magalhães (Carnavalesca) & Alex Varela (historiador)
Mentor do enredo: Martinho da Vila
Bibliografia consultada:
ABREU, Martha. O Império do Divino. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999.
ALENCASTRO, Luis Felipe. O Trato dos Viventes. A Formação do Brasil no Atlântico Sul. S. Paulo: Cia. das Letras, 2000.
KARASCH, Mary C. A Vida dos Escravos no Rio de Janeiro, 1808-1850. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
LOPES, Nei. Kitabu. Rio de Janeiro: Editora Senac, 2005.
MARTINHO DA VILA. Kizombas, Andanças e Festanças. Rio de Janeiro: Léo Christiano Editorial, 1992.
MOURA, Roberto. Tia Ciata e a Pequena África do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Arquivo Público do Estado, 1992.
RODRIGUES, Jaime. De costa a costa: Escravos, Marinheiros e Intermediários no trafico de Angola ao Rio de Janeiro. São Paulo: Editora Schwarcz, 2005.